quinta-feira, 14 de junho de 2012
Asa Branca
Nos meses de Junho e Agosto de 2005, Luiz Gonzaga se destacou com a música Asa Branca. No período, a popularidade máxima atingiu 6.5 pontos em Junho.
Musicas !
- 3 X 4 (Marilu)
- A Canção do Carteiro
- A carta
- A Cheia de 24
- A Dança da Moda
- A Dança do Nicodemus
- A Feira de Caruaru
- A Festa do Milho
- A Letra I
- A Ligeira
- A Morte do Meu Avô
- A Morte do Vaqueiro
- A Mulher do Meu Patrão
- A Mulher do Sanfoneiro
- A Noite é de São João
- A Nova Jerusalém
- A Peleja do Gonzagão x Téo Azevedo
- A Puxada
- A Rede Véia
- A Sorte é Cega
- A Triste Partida
- A Vida do Viajante
- A volta da asa branca
- ABC do Sertão
- Aboio Apaixonado
- Acácia Amarela
- Acauã
- Acordo às Quatro
- Açucena Cheirosa
- Adeus a Januário
- Adeus Iracema
- Adeus Pernambuco
- Adeus Rio de Janeiro
- Ai Amor
- Aí Tem
- Alegria de Pé de Serra
- Algodão
- Alma do Sertão
- Alvorada da Paz
- Alvorada Nordestina
- Amanhã Eu Vou
- Amei a Toa
- Amigo velho
- Amor da minha vida
- Amor que não chora
- Ana Rosa
- Apelo ao Soberano
- Apologia Ao Jumento (O Jumento É Nosso Irmão)
- Aproveita Gente
- Aquarela Nordestina
- Aquilo Bom
- Aquilo sim, que vidão
- Arcoverde Meu
- Aroeira
- As Noites de Junho de Antigamente
- Asa Branca
- Asas da Ilusão
- Assum Preto
- Ave Maria Sertaneja
- Baião
- Baião Agrário
- Baião da garoa
- Baião da Penha
- Baião de Dois
- Baião de São Sebastião
- Baião dos Namorados
- Baião GranFino
- Balaio
- Balaio do Veremundo
- Balança a Rede
- Balance Eu
- Balanço do Calango
- Baldrama Macia
- Bamboleado
- Bandeira Dois
- Bandinha de Fé
- Beata Mocinha
- Bença Mãe
- Bicho, Eu vou Voltar
- Bié bié Brasil
- Boca de Caieira
- Boca de Forno
- Bodocongó
- Boi Bumbá
- Boiadeiro
- Bom Pra Eu
- Bom? Pra Uns
- Braia Dengosa
- Buraco de Tatu
- Cabeça Inchada
- Cabocleando
- Caboclo Nordestino
- Cabra da Peste
- Cacimba Nova
- Café
- Cajueiro Velho
- Calango da Lacraia
- Caminhos do coração
- Cana Só de Pernambuco
- Canaã
- Cananã
- Cantarino
- Cantei
- Cantiga de Vem-Vem
- Canto do Povo
- Canto do Sabiá
- Canto sem Protesto
- Capim Novo
- Capital do Agreste
- Capitão Jagunço
- Carapeba
- Cartão de Natal
- Casa de Caboclo
- Casamento Atrapaiado
- Casamento Improvisado
- Cavalo Crioulo
- Cego Aderaldo
- Chá Cutuba
- Chamego
- Chapéu de Couro e Gratidão
- Chico Valente
- Chofer De Praça
- Choromingô
- Chuculatera
- Cidadão
- Cidadão de Caruaru
- Cidadão Sertanejo
- Cigarro de Palha
- Cintura Fina
- Cirandeiro
- Coco-Xeem
- Cocotá
- Começaria tudo outra vez
- Comício do Mato
- Contrastes de Várzea Alegre
- Conversa de Barbeiro
- Coração Molim
- Coronel Pedro do Norte
- Corrida de Mourão
- Corridinho Canindé
- Cortando o Pano
- Crepúsculo Sertanejo
- Creuza Morena
- Dá Licença pra Mais Um
- Danado de Bom
- Dança do Capilé
- Dança, Mariquinha
- Daquele Jeito
- De Fiá Pavi
- De Juazeiro a Crato
- De olho no Candeeiro
- De Teresina a São Luís
- Dedo Mindinho
- Deixa a Tanga Voar
- Dengo Maior
- Depois da derradeira
- Derramaro o Gái
- Desse Jeito Sim
- Dezessete Légua e Meia
- Dezessete e Setecentos
- Dia de São João
- Dia dos Pais
- Diz que Vai Virar
- Do Lado que Relampeia
- Documento de Matuto
- Dona Vera tricotando
- Doutor do Baião
- É Sem Querer
- Engabelando
- Engenho Massangana
- Erosão
- Erva Rasteira
- Espere por mim
- Estrada de Canindé
- Estrela de Ouro
- Eterno Cantador
- Eu e Meu Fole
- Eu e Minha Branca
- Eu Me Enrabicho
- Eu Sou do Banco
- Eu Vou Cortando
- Eu Vou Pro Crato
- Faça Isso Não
- Facilita
- Farinhada
- Faz Força Zé
- Feijão cum Côve
- Feira de Gado
- Festa
- Festa de Santo Antonio
- Festa Napolitana
- Festa no Céu
- Fica Mal com Deus
- Firim Firim Firim
- Flor do Lírio
- Fogo do Paraná
- Fogo Pagou
- Fogo Sem Fuzil
- Fogueira de São João
- Fole Danado
- Fole Gemedor
- Forró da Miadeira
- Forró das Crianças
- Forró de Cabo a Rabo
- Forró de Caruaru
- Forró de Mané Vito
- Forró de Ouricuri
- Forró de Pedro Chaves
- Forró de Zé do Baile
- Forró do Bom
- Forró do Zé Antão
- Forró do Zé Buchudo
- Forró Fungado
- Forró Gostoso
- Forró no Escuro
- Forró no Interior (Furum Furum Firim)
- Forró Número 1
- Frei Damião
- Frescobol
- From United States of Piauí
- Frutos da Terra
- Fulô da Maravilha
- Galo Garnizé
- Garimpeiro Sonhador
- Garota Todeschini
- Gato Angorá
- Gibão de Couro
- Guerreiro Menino
- Homenagem a Zé Dantas
- Hora do Adeus
- Imbalança
- Indiferente
- Já Era Tempo
- Já vou Mãe
- Januário
- Januário vai Tocar
- Jardim da Saudade
- Jesus Sertanejo
- Juazeiro
- Juca
- Juvina
- Karolina com K
- Lá vai Pitomba
- Ladrão de Bode
- Lampião - Era Besta Não
- Lampião Falou
- Lascando o Cano
- Légua Tirana
- Lembrança da Primavera
- Lendas de São João
- Lenha Verde
- Liforme Instravagante
- Linda Brejera
- Lorota Boa
- Louvação a João XXIII
- Luar do Sertão
- Lula Meu Filho
- Lulu Vaqueiro
- Macapá
- Maceió
- Madame Baião
- Madruceu o Milho
- Malhada dos Bois
- Mamulengo
- Manduquinha
Frases de Luiz Gonzaga: Anos 90
"Eu queria cantar o Nordeste. Eu tinha a música, tinha o tema. O que eu não sabia era continuar. Eu precisava de um poeta para escrever aquilo que eu tinha na cabeça, de um homem culto para ensinar as coisas que eu não sabia. Eu sempre fui um bom ouvidor. Cheguei até a enganar que era culto!”
Dominique Dreyfus, Vida do Viajante: A Saga de Luiz Gonzaga, 1996.
“Eu como cantador pobre, sabia que a cidade grande não ia me dar oportunidade, então eu gravava meus discos e ia procurar o meu público lá nos matos. Nos estados longínquos. Esse povo vinha me ouvir e as praças ficavam cheias. Eu arranjava patrocinadores no local e, às vezes, levava patrocinador do sul que tinha pretensões no Nordeste. Me davam cartazes. Eu cantava na praça pública, nos coretos, nos circos e até nos quartéis. Eu chegava nas cidades do interior com os meus discos, cantava na praça pública, vendia o meu peixe. Foi sempre no Nordeste que eu me arrumei”.
Ibidem.
“Minha toada é mensageira da paz e minhas músicas sempre foram cristãs”.
“Eu criei tanta coisa que, hoje, sabendo de todos o sanfoneiros parados que tem por aí, eu devo deixar o meu lugar. Porque não sou mais sanfoneiro nem cantor, porque sou simplesmente Luiz Gonzaga, um velho com gogó bom. Não ganho dinheiro mais como sanfoneiro, ganho como Luiz Gonzaga”.
Ibidem.
“Gostaria que lembrassem que sou filho de Januário e dona Santana. Gostaria que lembrassem muito de mim; que esse sanfoneiro amou muito seu povo, o Sertão. Decantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes. Decantou os valentes, os covardes e também o amor”.
Dominique Dreyfus, Vida do Viajante: A Saga de Luiz Gonzaga, 1996.
“Eu como cantador pobre, sabia que a cidade grande não ia me dar oportunidade, então eu gravava meus discos e ia procurar o meu público lá nos matos. Nos estados longínquos. Esse povo vinha me ouvir e as praças ficavam cheias. Eu arranjava patrocinadores no local e, às vezes, levava patrocinador do sul que tinha pretensões no Nordeste. Me davam cartazes. Eu cantava na praça pública, nos coretos, nos circos e até nos quartéis. Eu chegava nas cidades do interior com os meus discos, cantava na praça pública, vendia o meu peixe. Foi sempre no Nordeste que eu me arrumei”.
Ibidem.
“Minha toada é mensageira da paz e minhas músicas sempre foram cristãs”.
“Eu criei tanta coisa que, hoje, sabendo de todos o sanfoneiros parados que tem por aí, eu devo deixar o meu lugar. Porque não sou mais sanfoneiro nem cantor, porque sou simplesmente Luiz Gonzaga, um velho com gogó bom. Não ganho dinheiro mais como sanfoneiro, ganho como Luiz Gonzaga”.
Ibidem.
“Gostaria que lembrassem que sou filho de Januário e dona Santana. Gostaria que lembrassem muito de mim; que esse sanfoneiro amou muito seu povo, o Sertão. Decantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes. Decantou os valentes, os covardes e também o amor”.
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas,Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950)
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